A operação, denominada "Tiffo", resultou na detenção de três homens com idades entre os 22 e os 26 anos.

O incidente ocorreu a 10 de junho, após um jogo de hóquei em patins entre as duas equipas, quando um grupo de agressores atacou com cocktails molotov um carro onde seguiam adeptos portuenses, provocando quatro feridos e a destruição total da viatura. Os suspeitos enfrentam acusações de extrema gravidade, incluindo cinco crimes de homicídio qualificado na forma tentada, ofensas à integridade física qualificada, incêndio, roubo e detenção de armas proibidas.

Estas detenções somam-se a outras três realizadas em junho, cujos suspeitos ficaram em prisão preventiva.

O presidente do FC Porto, André Villas-Boas, reagiu às detenções, classificando o ataque como um "episódio triste" e agradecendo o trabalho das autoridades, esperando que os responsáveis sejam "devidamente penalizados".

O caso volta a colocar na ordem do dia a questão da violência associada a claques desportivas em Portugal.