A situação gerou uma forte reação internacional, com a Itália e a Espanha a anunciarem o envio de navios militares para prestar apoio e garantir a segurança dos seus cidadãos a bordo, entre os quais se encontram parlamentares e ativistas.
A bordo da flotilha seguem figuras portuguesas como a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, a atriz Sofia Aparício e o ativista Miguel Duarte.
Mortágua descreveu os incidentes como uma clara “estratégia de intimidação para tentar travar a ajuda humanitária”, mas garantiu que a missão prosseguirá.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, embora condenando os ataques, classificou a iniciativa da flotilha como “gratuita, perigosa e irresponsável”.
Em Portugal, quase 200 personalidades da cultura subscreveram uma carta aberta, instando o Governo a intervir para assegurar que a ajuda chegue ao seu destino. Este episódio ocorre num momento de intensa atividade diplomática, com Portugal, Reino Unido e França a reconhecerem formalmente o Estado da Palestina, uma decisão que o primeiro-ministro Luís Montenegro defende como um contributo para a estabilidade. A situação em Gaza continua crítica, com relatos de um ataque israelita que terá provocado pelo menos 20 mortos, sublinhando a urgência da missão humanitária.









