O fogo já destruiu uma casa de segunda habitação que se encontrava desocupada.
A situação no Algarve reflete um problema mais vasto que afeta o país, com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) a colocar cerca de 30 concelhos dos distritos de Viseu, Leiria, Castelo Branco, Santarém, Portalegre e Faro em perigo máximo de incêndio rural. Vários outros concelhos do interior e do Algarve estão em risco muito elevado.
A recorrência de grandes incêndios em Portugal reacende o debate sobre as suas causas estruturais.
Artigos de opinião na imprensa destacam o problema das “terras sem dono”, referindo-se à fragmentação da propriedade florestal e ao abandono de terrenos.
Esta realidade, associada a cadastros incompletos e a uma burocracia centralizada, cria condições ideais para a acumulação de combustível vegetal, tornando o território altamente inflamável e vulnerável a incêndios de grande escala.














