O presidente defendeu a sua gestão, justificando a venda de João Neves como uma necessidade financeira, afirmando que a transferência era "inevitável" e que "quem diz o contrário está a mentir".

Comparou a situação à sua própria saída como jogador em 1994.

Sobre a contratação de José Mourinho, revelou que o seu salário "não está acima do que ganhava Roger Schmidt" e que a vontade do treinador em representar o clube foi decisiva.

Um dos pontos mais vincados da sua intervenção foi a demarcação da administração anterior, liderada por Luís Filipe Vieira, ao afirmar que, durante o seu mandato, "o Benfica nunca mais teve problemas com a Justiça".

Rui Costa abordou ainda o mau início de época da equipa, atribuindo-o a "desgaste físico".

Paralelamente, o treinador José Mourinho falou à comunicação social, saindo em defesa do médio Richard Ríos, alvo de críticas recentes.

Mourinho afirmou que o jogador entra em campo "com um autocolante nas costas com o que custou" e, numa tentativa de reforçar a sua confiança, garantiu a sua titularidade no próximo jogo contra o Gil Vicente.

Estas intervenções, tanto do presidente como do treinador, surgem num momento crucial para o clube, procurando estabilizar a equipa e consolidar o apoio dos sócios antes do ato eleitoral.