O governo dinamarquês elevou o nível de alerta nacional e comunicou aos aliados da NATO que as incursões estão ligadas a um "ator estatal", com um navio russo, o Alexander Shabalin, a ser identificado como suspeito.

Embora Moscovo negue qualquer envolvimento, os incidentes são classificados como uma "ameaça híbrida" e uma "provocação orquestrada".

A resposta europeia tem sido assertiva.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou que a opção de abater as aeronaves "está em cima da mesa", uma posição partilhada pelo primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, que afirmou que a NATO os deverá destruir "se necessário".

A França também reportou o sobrevoo de drones numa base militar em Mourmelon-la-Grand, onde soldados ucranianos receberam formação.

Estes eventos estão a testar a capacidade de resposta da Aliança Atlântica a ações hostis que ficam abaixo do limiar de um ataque militar convencional, gerando um debate sobre a necessidade de criar uma "parede antidrones" na Europa.