A investigação concluiu que "o atraso no atendimento telefónico por parte do CODU poderá ter tido uma influência significativa no desfecho final da vítima".
Este é o último dos 12 inquéritos abertos pela IGAS a mortes ocorridas durante a greve e o segundo a apontar responsabilidades.
Para além da falha sistémica, o relatório identificou um "indício disciplinar na atuação de um médico regulador do CODU do Porto", que, segundo a IGAS, não agiu "de forma diligente e zelosa aquando do acionamento dos meios diferenciados de emergência médica" para o transporte do doente entre as urgências de Mogadouro e o Hospital de Bragança. O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-hospitalar reagiu criticamente ao relatório, acusando a IGAS de falta de rigor e argumentando que o problema principal residiu no atraso da assistência primária e não no transporte secundário.
Este caso levanta questões sérias sobre a gestão de serviços mínimos durante greves em setores críticos como a emergência médica.









