As declarações do treinador José Mourinho e as críticas do clube à arbitragem dominaram a atualidade desportiva.
A vitória foi alcançada com uma reviravolta, graças a um bis do avançado Vangelis Pavlidis, depois de a equipa de Barcelos se ter adiantado no marcador. No final do encontro, José Mourinho foi franco na sua análise, admitindo que a equipa vive um momento de indefinição tática e cansaço. "A equipa não tem identidade, vive numa zona cinzenta de ideias", afirmou o técnico, justificando as dificuldades com o calendário sobrecarregado e a falta de tempo para treinar, recorrendo a uma metáfora elucidativa: "Não há tempo para grandes cirurgias, no máximo um bocadinho de botox".
Em contraste, o treinador do Gil Vicente, César Peixoto, manifestou frustração com o resultado, considerando que a sua equipa foi superior em todos os aspetos do jogo. "Fomos melhores que o Benfica em tudo", declarou, lamentando a falta de eficácia que ditou a derrota.
A tensão estendeu-se para fora das quatro linhas, com a direção do Benfica a emitir um comunicado contundente a criticar a dualidade de critérios das arbitragens recentes, exigindo que "estas atuações não podem continuar impunes".
A exibição pouco convincente, aliada à controvérsia em torno da arbitragem, sugere um período de instabilidade para o clube, apesar do resultado positivo que o colocou provisoriamente no segundo lugar da tabela classificativa.














