Na sua intervenção, Netanyahu rejeitou veementemente as acusações de genocídio, criticou as nações que reconheceram o Estado da Palestina e prometeu continuar a guerra contra o Hamas.

A presença de Netanyahu foi marcada pela controvérsia.

Assim que se aproximou do pódio, delegados de vários países, incluindo Colômbia, Eslovénia e Nigéria, saíram do hemiciclo. Com um código QR na lapela que remetia para informações sobre os reféns israelitas, Netanyahu proferiu um discurso desafiador, acusando os países que reconheceram recentemente a Palestina de enviarem a mensagem de que "matar judeus compensa". Prometeu "acabar o trabalho" contra o Hamas e assegurou aos reféns em Gaza que não foram esquecidos "nem por um segundo".

A reação palestiniana foi imediata, com a Autoridade Palestiniana a classificar o discurso como "pejado de mentiras" e o ato de um "homem derrotado".

O Hamas, por sua vez, interpretou o boicote como uma prova do crescente "isolamento de Israel" na cena internacional. O episódio sublinhou as profundas divisões globais sobre o conflito, com a postura intransigente de Netanyahu a colidir com a crescente crítica mundial às operações militares de Israel em Gaza.