A investigação incidiu sobre as mortes registadas durante a greve dos técnicos do INEM por trabalho extraordinário, no final de 2024.

O relatório da IGAS, já entregue à Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, identificou um terceiro caso em que a morte poderia ter sido evitada com uma resposta atempada. No caso de um idoso em Mogadouro, o relatório concluiu que um atraso no atendimento pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) poderá ter tido influência no desfecho.

Consequentemente, o INEM abriu um processo disciplinar ao médico regulador envolvido.

A Ministra Ana Paula Martins reagiu, afirmando que "tirar consequências é assumir responsabilidades e reformar o INEM", e sublinhou que a reforma exigirá "toda a coragem política".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, comentou que a situação provoca um "grande desgaste" para a ministra e deixa uma "ideia difusa de que as coisas não estão a correr bem" no setor da Saúde, prometendo pronunciar-se sobre o tema "em tempo oportuno".