Notícias indicam que o Hamas terá aprovado um plano de paz proposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que prevê a libertação imediata de todos os reféns israelitas, gerando uma nova esperança para um cessar-fogo permanente.
Enquanto a diplomacia avança, a “Flotilha da Liberdade”, que transporta ajuda humanitária, mantém a sua determinação em chegar a Gaza.
Os ativistas portugueses a bordo, incluindo a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, a atriz Sofia Aparício e o ativista Miguel Duarte, rejeitaram a sugestão das autoridades italianas, reiterada pelo MNE português Paulo Rangel, para entregar a ajuda noutro local.
Num comunicado, justificaram a decisão afirmando que “está bem documentado o bloqueio regular da ajuda humanitária por Israel à entrada de Gaza como o assassinato sistemático de civis em pontos de distribuição”.
A missão enfrentou “problemas técnicos” num dos navios.
A situação em Gaza permanece crítica, com relatos de bombardeamentos israelitas contínuos que resultaram na morte de dezenas de palestinianos, incluindo crianças. Uma enfermeira norte-americana que esteve voluntária em Gaza descreveu um cenário de horror, com hospitais destruídos e civis a passar fome. Estes desenvolvimentos ocorrem num momento em que Portugal reconheceu oficialmente o Estado da Palestina, um passo que, segundo alguns analistas, não significa apoiar o Hamas, mas sim uma solução de dois Estados.













