A AG foi marcada por momentos de grande perturbação, que culminaram na sua suspensão.

Luís Filipe Vieira, ex-presidente e candidato, foi impedido de discursar pela saída em massa de muitos sócios, um ato que descreveu como "um autêntico ataque terrorista" e uma "manobra orquestrada" pelos seus adversários, nomeadamente João Noronha Lopes e João Diogo Manteigas. Vieira acusou Manteigas de querer "imitar o Bruno de Carvalho" e de controlar os adeptos mais radicais. Em resposta, a candidatura de Rui Costa emitiu um comunicado afirmando que os episódios "envergonham o clube" e acusou a lista de Noronha Lopes de manipular AGs e sondagens, referindo que "querem transformar o clube numa arena de insultos e mentiras". Noronha Lopes, por sua vez, declarou que "Vieira e Rui Costa representam um regime podre que vai cair" e que os seus adversários "são o passado". João Diogo Manteigas negou liderar movimentos organizados, defendendo que a saída dos sócios foi um ato de "democracia".

O candidato Martim Mayer também se pronunciou, acusando Manteigas de ter proposto que os outros candidatos abandonassem a sala quando Vieira fosse falar e afirmou que as AGs "têm sido manobradas pelo movimento Servir o Benfica".

Este ambiente de guerrilha, a menos de um mês das eleições, reflete uma profunda divisão e instabilidade no clube.