Os resultados preliminares indicam uma vantagem para as forças pró-europeias.
A votação decorreu num clima de tensão, com acusações mútuas de ingerência externa. O governo moldavo e a UE denunciaram campanhas de desinformação e manipulação por parte de Moscovo, enquanto as forças pró-russas acusaram Bruxelas de interferir no processo eleitoral.
A Presidente da Moldova, Maia Sandu, considerou estas eleições como "as mais importantes da história do país".
Com mais de 90% dos votos apurados, o Partido Ação e Solidariedade (PAS), de Sandu, que defende a adesão à UE, liderava com cerca de 46-47% dos votos.
O Bloco Eleitoral Patriótico, uma aliança pró-Kremlin, surgia em segundo lugar com 27-28%.
Apesar da liderança, o PAS poderá não conseguir uma maioria absoluta, o que poderá complicar a governação. A chefe da missão de observadores da OSCE, embora notando uma "campanha de desinformação muito robusta" por parte da Rússia, afirmou que o ato eleitoral decorreu "sem distúrbios" e com "muita afluência". O resultado final é aguardado com expectativa, pois uma vitória dos partidos alinhados com Moscovo poderia reverter o percurso europeu da Moldova e aumentar a instabilidade na região, especialmente para a vizinha Ucrânia.














