Luís Montenegro e José Luís Carneiro estiveram no terreno a apoiar os seus candidatos, definindo o tom para as próximas semanas.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, em campanha em Cascais e Sintra, acusou o PS e o PCP de serem os principais responsáveis pelo "ressurgimento das barracas", afirmando que este fenómeno ocorre sobretudo em autarquias lideradas por estes partidos. Em resposta, o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, que esteve no Algarve, classificou as declarações de Montenegro como de "grande desumanidade" e questionou se o primeiro-ministro saberia que muitas dessas construções estão a surgir em terrenos do Estado.
A campanha em Lisboa também aqueceu, com Carlos Moedas (PSD/CDS/IL) a acusar a sua adversária, Alexandra Leitão (PS/BE/Livre/PAN), de querer "mais impostos, mais lixo e menos casas". Leitão, por sua vez, criticou o "silêncio" de Moedas perante as novas medidas de habitação do Governo.
No Porto, uma sondagem da Universidade Católica aponta para um empate técnico entre Pedro Duarte (PSD/CDS/IL) e Manuel Pizarro (PS).
Um dos factos mais comentados do dia foi a ausência de André Ventura, que não participou no debate sobre a Lei dos Estrangeiros nem na primeira ação de campanha do Chega, em Sintra.
O partido justificou a ausência com "um imprevisto" e a necessidade de desenvolver "ações fundamentais", mas sem especificar os motivos.









