A ação israelita ocorreu em águas internacionais, o que levou a acusações de ilegalidade por parte de várias organizações e partidos políticos.

O Bloco de Esquerda descreveu a abordagem como um "assalto das forças armadas israelitas" e uma "ação ilegal".

A irmã da coordenadora bloquista, Joana Mortágua, manifestou o seu "repúdio" pela "detenção ilegal", chamando ao governo israelita "sádico" e lembrando que os ativistas não tinham "uma arma, uma faca, nada que fosse". Jorge Costa, do BE, relatou os últimos momentos de comunicação com Mariana Mortágua, descrevendo que se "ouviu a voz de um soldado israelita exigindo que pusessem as mãos no ar e foi dada ordem para que os telemóveis fossem lançados ao mar". O Governo português, através do ministro Paulo Rangel, afirmou estar a acompanhar a situação e a manter contactos com Israel para ter "acesso direto aos portugueses detidos", garantindo que pediu que fossem tratados "com dignidade" e "sem violência". O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assegurou que o Governo está a fazer "o que pode e o que não pode" e que será prestado "apoio consular".

O PS salientou o dever do Estado de proteger os seus cidadãos, independentemente da apreciação política sobre a iniciativa.

O ativista Miguel Duarte, que seguia noutra embarcação, confirmou inicialmente não ter sido intercetado, mas informações posteriores do Bloco de Esquerda indicaram que todos os portugueses foram detidos.

Em resposta, foi convocado um protesto para junto da Embaixada de Israel em Lisboa.