O diretor das Urgências, Luís Duarte Costa, admitiu que a situação se deverá manter nos próximos dias, reconhecendo a elevada afluência e a falta de médicos.

No último fim de semana, a unidade hospitalar recebeu mil doentes, e no domingo, o tempo de espera para doentes urgentes chegou às 16 horas. A Direção Executiva do SNS (DE-SNS) reconheceu que os serviços de urgência a nível nacional enfrentam uma "grande escassez" de profissionais, embora tenha anunciado uma redução de 481 dias de encerramentos de urgências nos primeiros oito meses do ano em comparação com o período homólogo de 2024. A situação no Amadora-Sintra reflete um problema estrutural no Serviço Nacional de Saúde, com a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) a reclamar a contratação de mais profissionais para fazer face à sobrecarga dos serviços.