O primeiro-ministro, Luís Montenegro, esteve no norte, onde manifestou o seu apoio a Pedro Duarte, candidato ao Porto, afirmando que abdicou dele no Governo para garantir a vitória na cidade.

Montenegro aproveitou para confirmar o compromisso de uma nova descida do IRS em 2026 e mostrou-se confiante na aprovação do Orçamento, admitindo “acertos” em diálogo com os partidos. O líder do PSD prometeu uma “proximidade absoluta” com os autarcas do seu partido. Do lado do PS, José Luís Carneiro considerou que a viabilização do Orçamento “é mais fácil” porque o Governo retirou matérias que seriam linhas vermelhas, mas alertou para uma “perda de rendimentos permanente” para os pensionistas.

A campanha do Chega, liderada por André Ventura, focou-se no sul, com ações no Alentejo e Algarve, onde defendeu a retirada de casas públicas a “criminosos” e brindou “à vitória” em Beja.

No espetro mais à esquerda, Rui Tavares, do Livre, centrou as suas críticas na Iniciativa Liberal, posicionando o seu partido como a quarta força política nacional e uma “alternativa do otimismo progressista” perante o “rancor populista”.

Paulo Raimundo, do PCP, criticou a promessa de Montenegro de trabalhar com todos os autarcas, considerando-a contraditória com a prática do Governo.