As explicações do executivo não satisfizeram os partidos da oposição.

O PS e o PCP requereram audições parlamentares urgentes dos ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa.

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, ironizou as declarações de Montenegro, afirmando que se os F-35 não são de combate, “é porque está tudo ao contrário”, classificando a situação como uma “trapalhada”. O Livre e o Bloco de Esquerda acusaram o primeiro-ministro de querer “tapar o sol com a peneira”, considerando a situação “muito grave” e que poderia colocar Portugal numa lista de “cúmplices” com as ações de Israel em Gaza.

Em contraste, a Iniciativa Liberal declarou-se “esclarecida” após as explicações do Governo, considerando que foi assumido um “erro administrativo”.