Esta posição reflete a forte oposição da Intersindical ao anteprojeto apresentado pelo Governo de Luís Montenegro em julho, que está atualmente em discussão na Concertação Social.

A proposta do executivo prevê uma revisão “profunda” da legislação laboral, abrangendo áreas diversas como a parentalidade, o trabalho flexível, a formação profissional nas empresas e as regras do período experimental nos contratos de trabalho.

A ameaça de uma greve geral surge num contexto de crescente tensão entre os sindicatos e o novo Governo, sinalizando um potencial outono de contestação social caso não haja um entendimento na Concertação Social sobre as alterações laborais.

A medida já é defendida por vários sindicatos tanto da CGTP como da UGT, indicando uma base alargada de apoio para uma eventual paralisação nacional.