Zelensky afirmou que a possibilidade de os Estados Unidos fornecerem mísseis Tomahawk à Ucrânia pressionou a Rússia a acelerar as negociações de paz.

“A linguagem da força e da justiça funcionará inevitavelmente”, declarou o líder ucraniano, notando que Moscovo se apressou a “retomar o diálogo assim que soube dos Tomahawks”.

Trump confirmou que irá atualizar Zelensky sobre a sua conversa com Putin.

A cimeira em Budapeste será antecedida por um encontro entre o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e o Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov.

Analistas internacionais interpretam a manobra de Trump como uma tentativa de consolidar a sua imagem de pacificador, após o seu envolvimento no acordo de cessar-fogo em Gaza. No entanto, há quem veja a iniciativa com ceticismo, considerando que pode esvaziar a importância da reunião com Zelensky e servir os interesses de Putin, ao atrasar uma resposta unificada do Ocidente.

Alguns comentadores, como Manuel Serrano, classificaram a aproximação como mais um exemplo de Trump a servir de “um dos idiotas úteis de Vladimir Putin”.