A promulgação gerou reações polarizadas no espectro político.
Os partidos de direita, como PSD e CDS-PP, saudaram a medida como um passo importante para uma imigração regulada.
O Chega considerou a lei positiva, mas insuficiente, insistindo que o Governo deve agora legislar para limitar o acesso dos imigrantes a apoios sociais.
Em contraste, os partidos de esquerda, incluindo PS, Bloco de Esquerda, PCP e Livre, criticaram veementemente o diploma, argumentando que este representa um “retrocesso enorme”, irá travar a economia, fomentar a imigração irregular e empurrar os imigrantes para redes de tráfico.
O antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho também interveio no debate, criticando a política de “deixa entrar” dos governos socialistas e alertando que, se o fluxo migratório continuar, os portugueses arriscam-se a “sentir-se estrangeiros na sua própria terra”.
Paralelamente à controvérsia política, dezenas de imigrantes continuam a passar a noite em filas junto às instalações da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) em Lisboa, na tentativa de garantir uma senha para renovar as suas autorizações de residência.













