Mithá Ribeiro, que foi uma figura proeminente nos primeiros anos do Chega e chegou a ser indicado para vice-presidente da Assembleia da República, afirmou que a sua exclusão do "governo-sombra" anunciado por Ventura foi a "última tentativa do assassinato cívico que podia tolerar". No seu texto, o ex-deputado usou por 29 vezes o termo "narcísico" para caracterizar o líder do partido, acusando-o de ter uma "personalidade tóxica" que "envenena o que ele semeou".
Segundo Ribeiro, o narcisismo de Ventura "atingiu dimensão patológica" e compara-o a figuras como José Sócrates e Álvaro Cunhal.
Confrontado com as acusações, André Ventura evitou comentar diretamente, mas deixou uma crítica velada, afirmando que "a política não pode ser um exercício de querer lugares, seja no governo-sombra, seja noutro qualquer". Ventura admitiu ter ficado "triste" com as críticas, mas rejeitou a existência de racismo dentro do partido e a ideia de que a política possa ser uma "disputa de lugares" ou "tachos".














