No entanto, o grupo palestiniano alega que a devolução dos restantes 18 corpos poderá demorar, culpando os bombardeamentos israelitas por ter soterrado muitos deles sob escombros ou em túneis destruídos.
Esta situação aumenta a fragilidade da trégua, com Israel a ameaçar disparar contra quem ultrapassar a linha de retirada das suas tropas.
O Hamas, por sua vez, declarou não ter intenção de cumprir os pressupostos de desarmamento enunciados por Donald Trump, um fator que complica qualquer acordo de paz a longo prazo.
A situação humanitária é cada vez mais grave.
A ONU avisa que, apesar da entrada de alguns camiões com ajuda, "vai levar tempo a acabar com a fome no enclave".
A Organização Mundial da Saúde (OMS) foi mais longe, alertando que as doenças infecciosas estão a "sair do controlo" em Gaza, onde apenas 13 dos 36 hospitais funcionam parcialmente.
Grupos de extrema-direita israelitas também têm bloqueado a entrada de camiões, alegando que o Hamas não cumpriu a sua parte do acordo.














