O processo, que se arrasta há vários anos, foi marcado por atrasos e impugnações judiciais que adiaram a conclusão do concurso.

O contrato foi assinado esta semana com a empresa Alstom e representa um investimento significativo na modernização da frota ferroviária nacional.

A encomenda original, lançada pelo antigo ministro Pedro Nuno Santos, previa a compra de 117 comboios.

O atual governo, sob a tutela de Miguel Pinto Luz, acrescentou mais 36 unidades ao pacote, elevando o número total para 153.

No entanto, o longo prazo para a entrega do material circulante levanta questões sobre a capacidade de resposta imediata às necessidades da ferrovia portuguesa. Os anos de atrasos, decorrentes de disputas legais e processos burocráticos, significam que os passageiros terão de esperar pelo menos até ao final da década para beneficiarem deste investimento. Apesar da assinatura do contrato ser um passo importante, o processo ainda não está totalmente livre de obstáculos, uma vez que pairam sobre ele desfechos de processos judiciais que ainda estão em curso.