Em 2022, foram registados 815 casos, subindo para 962 no ano seguinte e atingindo os 1.036 casos em 2024.
O perfil da vítima é maioritariamente feminino, com as mães a representarem a grande maioria dos pedidos de ajuda.
Os dados revelam que 96,8% dos progenitores foram agredidos por um único filho ou filha.
O silêncio e a recusa em apresentar queixa formal junto das autoridades são comuns neste tipo de violência.
Este comportamento pode ser explicado pelo facto de os crimes ocorrerem no contexto da violência doméstica, onde agressor e vítima partilham a mesma habitação, criando uma complexa teia de laços emocionais e dependência que dificulta a denúncia. O aumento dos pedidos de ajuda pode refletir não só um crescimento do fenómeno, mas também uma maior consciencialização e coragem por parte das vítimas para procurarem apoio, quebrando o ciclo de violência intrafamiliar.













