O museu permaneceu encerrado na segunda-feira enquanto as investigações prosseguem.
O roubo ocorreu no domingo de manhã, com o museu já aberto ao público, e durou menos de dez minutos.
Quatro homens usaram uma plataforma elevatória de carga para aceder a uma janela do primeiro andar, que serraram para entrar na Galeria de Apolo.
Foram levadas oito joias do século XIX, pertencentes à coleção da Imperatriz Eugénia.
As falhas de segurança foram evidentes: o alarme estava avariado e não havia câmaras de vigilância na área específica do roubo.
O ministro Gerard Darmanin reconheceu as falhas, afirmando que o sucedido dá uma “imagem deplorável” da França.
Especialistas em joalharia, como Rui Galopim de Carvalho, consideram que colocar as peças no mercado seria como “colocar a Mona Lisa à venda”, sugerindo que o desmembramento das joias para vender as pedras separadamente ou um pedido de resgate são os cenários mais prováveis. O caso trouxe à memória outros assaltos históricos a museus, como o roubo da própria Mona Lisa no mesmo local e o das joias da coroa portuguesa em 2002.
As autoridades continuam a investigar o paradeiro dos assaltantes e das peças, enquanto o Louvre enfrenta um escrutínio intenso sobre os seus protocolos de segurança.














