Foi imediatamente transportada para o Hospital de Santo André, em Leiria, onde o diretor do serviço de Pediatria, João Agro, confirmou que o bebé “está estável” e “não corre qualquer perigo”, sendo o principal risco o infecioso, por se desconhecer o historial clínico da mãe. As autoridades, com recurso a imagens de videovigilância, conseguiram identificar e localizar a mãe, uma mulher estrangeira de 27 anos, que foi constituída arguida. Foi revelado que a mulher fez o próprio parto em casa.
O caso suscitou análises de psicólogos, que apontam para diversas motivações possíveis, como uma “perturbação psiquiátrica”, dificuldades socioeconómicas ou um “abandono instrumental”, motivado pela expectativa de que a criança viesse a ter melhores condições de vida. Um advogado consultado considerou que não se justifica um julgamento por não haver “nenhum indício de colocação em perigo de vida”, dado o cuidado com que o bebé foi deixado num local onde seria rapidamente encontrado.









