O relatório detalha que o guarda-freio André Marques, que também morreu no acidente, tentou acionar os travões nos quatro segundos que antecederam a tragédia.

A divulgação destas conclusões levou a oposição na autarquia de Lisboa, nomeadamente PS, Chega e PCP, a exigir a assunção de "responsabilidades políticas" por parte de Carlos Moedas.

A vereadora socialista Alexandra Leitão considerou que a administração da Carris não tinha condições para continuar em funções. Em resposta, Carlos Moedas anunciou que não iria reconduzir o conselho de administração da empresa, liderado por Pedro Bogas, considerando as falhas detetadas "inaceitáveis".

Adicionalmente, o Ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, admitiu a existência de uma "lacuna legal" na supervisão de funiculares, revelando que o Governo só tomou consciência do problema após a tragédia e que o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) já está a preparar nova legislação para colmatar este vazio.