A sua entrada na corrida a Belém visa representar a "esquerda ecologista, progressista, europeísta, regionalista e libertária" e defender os valores da República e de Abril. Jorge Pinto, de 38 anos e natural de Amarante, formalizou a sua intenção de se candidatar após "muita reflexão" e perante a constatação da "impossibilidade de existência de uma candidatura única e agregadora à esquerda". O deputado do Livre sublinhou a importância de "dizer presente" em "momentos definidores" como as eleições presidenciais, que considera de uma "importância como há décadas não se via".

Na sua mensagem aos militantes e apoiantes, Pinto afirmou que pretende continuar a contribuir para que o Livre seja o partido das "utopias concretas". A sua candidatura posiciona-se claramente na defesa dos ideais republicanos e dos valores de Abril, procurando dar voz a um setor do eleitorado que, na sua perspetiva, não se veria representado por outras opções. A candidatura de Jorge Pinto introduz uma nova dinâmica no espaço político à esquerda, fragmentando ainda mais as opções para o eleitorado progressista, mas garantindo que as pautas ecologistas e libertárias terão um porta-voz na principal eleição do país.