A principal preocupação é o desfasamento entre o relógio biológico (ritmo circadiano) e o ritmo solar, que pode afetar o sono, o humor e o bem-estar geral.

Vários autores defendem o fim desta "fantochada", propondo a adoção de um horário fixo ao longo do ano.

A comunidade científica, no entanto, divide-se sobre qual seria o melhor fuso horário a adotar, com alguns a defenderem a hora de inverno (mais próxima da "hora natural") e outros a preferirem a de verão.

O tema continua em discussão no Parlamento Europeu, mas uma decisão final parece depender da vontade política dos Estados-membros, que até agora não chegaram a um consenso. Em Espanha, o governo propôs formalmente à União Europeia o fim definitivo da mudança de hora, o que poderá aumentar a pressão para uma decisão a nível comunitário.