O documento detalha os quatro segundos em que o guarda-freio tentou, sem sucesso, controlar a cabina desgovernada.

A renúncia da administração foi vista como “inevitável” perante a gravidade das conclusões.

Carlos Moedas, ao aceitar a demissão, destacou a “forma profissional e corajosa” da administração após o desastre e anunciou que uma nova liderança será apresentada oportunamente.

A crise política, no entanto, não se esgotou com esta demissão.

O Partido Socialista na autarquia exigiu também a demissão do vice-presidente, Filipe Anacoreta Correia, que detém a tutela da Carris, pedindo a assunção de responsabilidades políticas ao mais alto nível da gestão municipal.