O painel de 11 juízes do TIJ declarou que Israel deve satisfazer as “necessidades básicas” da população de Gaza e apoiar os esforços de socorro prestados pela ONU e outras entidades.
O tribunal considerou que o bloqueio imposto por Israel teve “consequências catastróficas”.
Embora o parecer não seja juridicamente vinculativo, aumenta significativamente a pressão diplomática sobre o governo israelita.
O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, classificou a decisão como “muito importante” e expressou esperança de que Israel a cumpra.
Em resposta, um porta-voz da diplomacia israelita rejeitou as conclusões, afirmando que Israel “cumpre integralmente as suas obrigações”. Paralelamente, as Brigadas de Jerusalém, o braço armado do grupo palestiniano Jihad Islâmica, anunciaram o seu “compromisso total” com o acordo de cessar-fogo que está em vigor com Israel desde 10 de outubro, um sinal de que a trégua, mediada por terceiros, poderá ter condições para se manter.









