O primeiro-ministro, Luís Montenegro, referiu-se a Balsemão como o "militante número um" do PSD, partido que ajudou a fundar.

A cerimónia foi marcada por momentos de grande emoção, como o discurso do seu filho, Francisco Pedro Balsemão, que o chamou de "nosso herói", e a passagem do cortejo fúnebre pelo edifício da Impresa, em Paço de Arcos, onde centenas de colaboradores prestaram uma sentida homenagem com uma ovação de seis minutos. A sua carreira foi recordada como a de um homem de consensos, um "pai fundador da democracia", cujo legado se estende da Ala Liberal durante o Marcelismo à criação de um dos maiores grupos de comunicação social do país, alicerçado na defesa da liberdade de imprensa. A sua fortuna, avaliada em mais de 40 milhões de euros, será dividida por seis herdeiros.