O primeiro-ministro, Luís Montenegro, elogiou a sua "exemplar participação cívica e política" e a sua dedicação à causa pública.
Aníbal Cavaco Silva, sob cuja liderança Laborinho Lúcio serviu como ministro da Justiça entre 1990 e 1995, lembrou a sua "verticalidade moral, competência e humor".
Natural da Nazaré, o autarca local, Manuel Sequeira, lamentou a perda de um "grande cidadão" e do "único ministro da Nazaré". A sua carreira foi multifacetada, tendo sido também deputado, procurador da República, diretor da Escola da Polícia Judiciária e do Centro de Estudos Judiciários.
Mais recentemente, integrou a Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica, um papel que D. José Ornelas, presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, recordou ao afirmar que Laborinho Lúcio "viveu o direito com paixão humanitária". O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, através do seu presidente Paulo Lona, descreveu-o como um "magistrado exemplar" que deixou uma "marca reformadora e de humanismo" em todas as funções que desempenhou.














