O PS anunciou o seu voto contra e levantou dúvidas de constitucionalidade, com o seu secretário-geral, José Luís Carneiro, a acusar o Governo de seguir um caminho de "insensibilidade e desumanidade". As novas regras endurecem o acesso à nacionalidade portuguesa, aumentando o período de residência legal exigido de cinco para dez anos para cidadãos de países terceiros, e para sete anos para nacionais de países da CPLP e da União Europeia. Além disso, passa a ser exigida a comprovação de meios de subsistência. A aprovação destas medidas foi possível graças a um entendimento entre o PSD e o Chega, embora o partido de André Ventura não tenha garantido o seu apoio na votação final global, agendada para a próxima terça-feira, que requer uma maioria absoluta de 116 votos.
O PS criticou duramente o diploma, argumentando que a AD o utiliza para desviar as atenções de problemas críticos como a saúde e a habitação.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou que aguardará pela votação final para se pronunciar sobre uma das "mais importantes leis do país".
O processo legislativo foi marcado por tensões, com a esquerda a acusar a direita de um retrocesso nos direitos dos imigrantes e de ceder às exigências da extrema-direita.









