Os sindicatos consideram a paralisação "a maior nos últimos anos" e um claro "sinal de força" dos trabalhadores contra as políticas do Governo.

A Frente Comum apontou para uma adesão geral de 80%, atingindo os 90% em setores como a saúde, educação, Segurança Social, finanças e justiça.

Como consequência, milhares de alunos ficaram sem aulas e muitos serviços públicos funcionaram apenas com serviços mínimos ou encerraram por completo.

A recolha de resíduos urbanos foi particularmente afetada em municípios como Loures, Moita, Palmela e Seixal, com adesões de até 95% durante a noite.

As principais reivindicações dos trabalhadores são aumentos salariais que reponham o poder de compra perdido, a valorização das carreiras e a defesa dos serviços públicos. A CGTP afirmou que a "enorme adesão" demonstra que os trabalhadores estão prontos "para a luta" e que o Governo "deve mudar de política".

A greve geral mantém-se como uma possibilidade caso as exigências não sejam atendidas.