Estas ações, enquadradas numa "guerra contra o narcotráfico", geram reações de líderes como Nicolás Maduro e Lula da Silva.

O Departamento do Tesouro dos EUA incluiu o presidente colombiano na chamada "Lista Clinton", uma medida que Gustavo Petro qualificou como um "paradoxo", atribuindo-a à sua própria luta contra o narcotráfico.

A tensão na região aumentou com o anúncio do Pentágono de que o porta-aviões USS Gerald Ford será enviado para o Mar das Caraíbas, numa clara demonstração de força. Esta ação surge após as forças norte-americanas terem realizado dez ataques contra embarcações suspeitas de tráfico de droga desde setembro, resultando na morte de cerca de 40 pessoas. O presidente Donald Trump intensificou a sua retórica, ameaçando com potenciais ataques terrestres na Venezuela para visar instalações de cocaína.

Em resposta, o presidente venezuelano Nicolás Maduro, após ter mencionado a posse de mísseis russos, gravou um vídeo em inglês a pedir "paz para sempre".

O presidente brasileiro, Lula da Silva, também criticou as ações dos EUA, defendendo o respeito pela "soberania territorial" dos países.