O presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a agitar a diplomacia internacional com várias tomadas de posição firmes, ameaçando o Canadá com novas tarifas e estabelecendo condições claras para futuros encontros com líderes mundiais. A tensão com o Canadá surgiu após um anúncio televisivo, patrocinado pela província de Ontário, que utilizava um discurso do antigo presidente Ronald Reagan a criticar tarifas alfandegárias. Trump considerou o anúncio um "ato hostil" e uma "grave distorção dos factos", ameaçando retaliar com um aumento de 10% nas tarifas sobre as importações canadianas. No que diz respeito à guerra na Ucrânia, Trump afirmou que só se encontrará com o presidente russo, Vladimir Putin, se houver a possibilidade de um acordo de paz. Declarou que não irá "desperdiçar o seu tempo" num encontro sem perspetivas de entendimento, mostrando-se "muito desapontado" com a dificuldade em terminar o conflito. Para alcançar a paz, Trump revelou que espera contar com a ajuda da China, indicando que pretende abordar o tema no seu próximo encontro com o presidente chinês, Xi Jinping.
No contexto do conflito em Gaza, o presidente norte-americano adotou uma postura de ultimato, dando ao Hamas um prazo de 48 horas para devolver os corpos dos reféns a Israel.
Avisou que vários países poderão intervir se o prazo não for cumprido, sublinhando que os EUA "não vão descansar" até que os restos mortais sejam repatriados.
Estas ações demonstram uma abordagem diplomática assertiva e, por vezes, conflituosa, utilizando a pressão económica e ultimatos para atingir os seus objetivos na cena mundial.
Em resumoDonald Trump marcou a agenda internacional com uma ameaça de tarifas de 10% ao Canadá, em reação a um anúncio televisivo. Simultaneamente, condicionou um encontro com Vladimir Putin à existência de um acordo de paz para a Ucrânia e emitiu um ultimato de 48 horas ao Hamas para a devolução dos corpos de reféns, evidenciando uma política externa baseada na pressão e em posições de força.