Este desfecho adia a decisão final sobre o futuro do clube para 8 de novembro.
A votação foi descrita como histórica, com um número recorde de mais de 85 mil votantes, superando a participação em eleições de outros grandes clubes mundiais.
Rui Costa, o atual presidente, obteve 42,13% dos votos, enquanto o seu principal opositor, João Noronha Lopes, alcançou 30,26%.
Os restantes candidatos — Luís Filipe Vieira (13,86%), João Diogo Manteigas (11,48%), Martim Mayer (2,10%) e Cristóvão Carvalho (0,18%) — ficaram afastados da corrida.
Após a divulgação dos resultados, Rui Costa manifestou-se "muito honrado e feliz com este voto de confiança", mas reconheceu que nada está decidido. Em resposta à afirmação de Noronha Lopes de que quase 60% dos sócios não se reveem na sua liderança, Costa retorquiu: "Também posso dizer que 70% não acredita no outro lado...". Por sua vez, Noronha Lopes encara a segunda volta como "uma eleição completamente nova" e sublinhou que a maioria dos votantes não apoiou a continuidade.
"Não se desiste do Benfica e eu não desisto do Benfica", assegurou.
Os analistas descrevem um clube dividido entre a continuidade, representada por Rui Costa, e a mudança, defendida por Noronha Lopes, perspetivando um confronto direto entre duas visões opostas para o futuro do clube.














