O debate arranca com a sua viabilização inicial assegurada, graças à anunciada abstenção do Partido Socialista.
No entanto, os restantes partidos da oposição demarcaram as suas posições.
Mariana Mortágua, coordenadora cessante do Bloco de Esquerda, anunciou o voto contra do seu partido, acusando o PS de "passar cheque" a um documento governamental "pouco transparente" e de viabilizar a continuação de políticas de direita. Já o PAN optou por se abster na votação inicial "como sinal de abertura ao diálogo", ressalvando que o seu voto final dependerá da inclusão de "medidas concretas" durante a discussão na especialidade.
O PCP, pela voz do seu secretário-geral Paulo Raimundo, prometeu um "firme combate" ao orçamento, criticando os outros partidos por se estarem "nas tintas para o país".
Perante este cenário, o Governo já sinalizou que a margem para acolher propostas de alteração dos partidos durante a fase de especialidade, que decorre até 7 de novembro, é praticamente nula.














