A Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) reportou um aumento de 60% nas autorizações de residência em 2025, totalizando mais de 386 mil, embora preveja uma inversão desta tendência. A agência enfrenta críticas e desafios, incluindo a ameaça de expulsão a estudantes que fugiram da guerra na Ucrânia. O presidente da AIMA, Pedro Portugal Gaspar, revelou que foram atribuídas 386.463 novas autorizações de residência nos primeiros nove meses de 2025, um aumento de 60% em relação ao período homólogo do ano anterior. A maioria destes processos está relacionada com o agora extinto mecanismo de manifestação de interesse. Apesar deste aumento, Gaspar antecipa que a tendência de redução de 50% nas novas entradas de imigrantes, observada em 2024, se mantenha, em parte devido à nova lei de estrangeiros.
O presidente da agência reconheceu a enorme pressão sobre a instituição, afirmando: “Não me recordo de uma casa sujeita a tanta pressão”.
Simultaneamente, a AIMA enfrenta controvérsia por ameaçar retirar a proteção temporária e expulsar estudantes estrangeiros que fugiram da guerra na Ucrânia, exigindo-lhes prova de residência legal e permanente em território ucraniano.
A agência está também a intensificar a fiscalização, com planos para "reforçar a matéria das contraordenações" relacionadas com as leis de imigração.
Em resumoA AIMA registou um aumento de 60% nas autorizações de residência em 2025, mas o seu presidente prevê uma futura redução nas entradas de imigrantes. A agência está sob pressão, lidando com um elevado volume de processos e com situações controversas, como a ameaça de expulsão de estudantes que fugiram da Ucrânia.