O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, apelou à intervenção do Ministério Público, considerando que as mensagens atentam contra os valores da Constituição.

Oito associações ciganas anunciaram a intenção de apresentar uma queixa-crime e ponderam uma providência cautelar para a remoção dos cartazes.

A Comissão para a Igualdade e contra a Discriminação Racial (CICDR) e a CNE também remeteram as queixas recebidas para o Ministério Público.

Outros candidatos presidenciais, como Luís Marques Mendes e António José Seguro, repudiaram as mensagens, classificando-as como inaceitáveis e provocadoras, embora Mendes tenha defendido que o caso não deveria ser judicializado para não alimentar a estratégia do líder do Chega.

Em sua defesa, André Ventura recusou retirar os cartazes, invocando a liberdade de expressão e acusando os seus críticos de tentarem silenciá-lo.

A polémica instalou-se no centro do debate político, com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a escusar-se a comentar para manter a neutralidade exigida pelo seu cargo.