O frente a frente foi marcado por uma troca de acusações e pela discussão de temas centrais para o futuro do clube.

Durante o debate, foram abordados tópicos como a gestão desportiva e financeira, o legado de Luís Filipe Vieira, e as contratações de figuras como José Mourinho e Bernardo Silva. João Noronha Lopes posicionou-se como uma força de mudança, criticando os resultados desportivos do mandato de Rui Costa e a sua associação à anterior direção, afirmando: «A minha candidatura não é contra ninguém, mas sim a favor do Benfica».

Por sua vez, Rui Costa defendeu a sua gestão, sublinhando a estabilidade e credibilidade que alega ter devolvido ao clube.

O atual presidente acusou Noronha Lopes de contradições, nomeadamente na sua posição sobre a contratação de Mourinho, afirmando que o seu opositor o considerou um «trunfo eleitoral». A influência do eleitorado associado a Luís Filipe Vieira foi um ponto sensível, com Noronha Lopes a tentar captar esse apoio, enquanto Rui Costa expressou mágoa por ataques pessoais que diz ter sofrido durante a campanha, incluindo do diretor de campanha do seu adversário. A possível vinda de Bernardo Silva foi outro tema quente, com ambos os candidatos a usarem o nome do jogador como um trunfo, embora Rui Costa tenha afirmado que o atleta «não será jogador de um presidente».

O debate revelou visões distintas para o clube, com Rui Costa a apelar à continuidade e Noronha Lopes a prometer uma rutura com o passado recente.