A administração norte-americana, liderada por Donald Trump, anunciou uma série de medidas que marcam uma viragem significativa na política de defesa e imigração, incluindo a retoma de testes de armas nucleares e uma drástica redução no acolhimento de refugiados. O vice-presidente JD Vance justificou a necessidade de testar o arsenal nuclear como uma resposta aos programas de armamento da Rússia e da China. Esta decisão, que quebra uma moratória de mais de 30 anos, surge após anúncios de Vladimir Putin sobre novos mísseis russos, como o Burevestnik, e o drone submarino Poseidon. Analistas internacionais, como o tenente-general Rafael Martins, consideram que "estamos a assistir ao início de uma corrida armamentista e o nuclear faz parte da equação".
Em paralelo, o governo Trump estabeleceu um novo teto para a admissão de refugiados em 7.500 para o próximo ano, o valor mais baixo de sempre e uma queda abrupta face ao limite de 125.000 definido pela administração anterior.
A nova política dará prioridade a sul-africanos brancos da minoria africânder.
No campo comercial, embora o Senado tenha votado simbolicamente pela revogação de tarifas alfandegárias a países aliados, a administração Trump chegou a um acordo com a China para uma trégua temporária na guerra comercial, após um encontro com Xi Jinping na Coreia do Sul, onde se acordou a suspensão de novas tarifas por um ano.
Em resumoOs Estados Unidos adotam uma postura mais assertiva no cenário global, reativando a sua capacidade de testes nucleares em resposta à Rússia e China, ao mesmo tempo que implementam uma política de imigração mais restritiva. Estas ações indicam uma reconfiguração das prioridades estratégicas de Washington, com potenciais implicações para a estabilidade e segurança internacionais.