Em resposta, o advogado António Garcia Pereira apresentou uma queixa junto da Procuradoria-Geral da República (PGR), solicitando que o Ministério Público acione os mecanismos legais para a extinção do Chega, argumentando que o partido viola a Constituição ao professar uma "ideologia neofascista" e incitar ao ódio.

A associação SOS Racismo também apresentou uma queixa-crime contra Ventura por discriminação.

André Ventura reagiu, afirmando que extinguir o seu partido seria "extinguir a própria democracia" e que as queixas representam uma tentativa de silenciar a oposição.

A polémica surge num contexto em que a Aliança Democrática (AD) tem sido acusada de se aproximar das agendas do Chega em temas como a nova Lei da Nacionalidade, uma estratégia que, segundo analistas como Miguel Sousa Tavares, representa um desvio dos valores tradicionais do PSD. A situação levanta um debate sobre os limites da liberdade de expressão e a legalidade de discursos que visam minorias.