Horas mais tarde, sentiu falta de ar, entrou em paragem cardiorrespiratória em casa e, apesar de transportada pelo INEM, acabou por falecer na unidade hospitalar.
O bebé nasceu, mas encontra-se com "prognóstico muito reservado".
O caso levou à instauração de inquéritos por parte da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) e do Ministério Público, para avaliar a assistência prestada.
A direção do hospital lamentou o sucedido e anunciou um inquérito interno, garantindo que os "protocolos clínicos" foram seguidos.
O diretor da Urgência Obstétrica, Diogo Bruno, esclareceu que a mulher não apresentava sintomas graves na primeira observação.
No parlamento, o caso dominou o debate sobre o Orçamento do Estado para a Saúde.
A oposição, nomeadamente o Chega e o PS, exigiu a demissão da Ministra da Saúde, Ana Paula Martins.
Em resposta direta, a ministra afirmou: "Não, não me demito". O diretor-executivo do SNS, Álvaro Almeida, defendeu a ministra, afirmando que "não há razão nenhuma para a ministra se demitir".
A governante também referiu que a maioria dos partos fora de hospitais ocorre com grávidas imigrantes "recém-chegadas a Portugal", muitas das quais sem acompanhamento pré-natal.














