A autorização do Departamento de Defesa surge após uma avaliação interna ter concluído que o fornecimento deste tipo de armamento não afetaria negativamente as reservas militares estratégicas norte-americanas. A Ucrânia tem vindo a solicitar este tipo de armamento, que possui um alcance capaz de atingir alvos em território russo, incluindo Moscovo, o que poderia alterar significativamente o curso da guerra.

No entanto, o Presidente Trump tem-se mostrado reticente quanto a esta possibilidade.

No mês passado, afirmou que "preferia não fornecer os mísseis à Ucrânia".

A decisão final do presidente é agora aguardada com expectativa, pois poderá representar uma escalada significativa no apoio militar dos EUA a Kiev.

Analistas, como o comentador Tiago André Lopes, consideram que, embora importantes, "os Tomahawks podem não ser o suficiente para mudar o curso da guerra".

A situação ocorre num contexto em que a Rússia parece estar a concentrar os seus esforços na cidade de Pokrovsk, segundo o Major-General Isidro de Morais Pereira.