O frente a frente foi marcado por uma troca de acusações sobre a gestão passada e presente do clube, o papel de figuras como Luís Filipe Vieira e José Mourinho, e as visões distintas para o futuro financeiro e desportivo.

Rui Costa, atual presidente, defendeu o seu mandato, assegurando a solidez financeira do clube e pedindo aos sócios para não ouvirem "baboseiras".

Foi confrontado por Noronha Lopes sobre o legado de Vieira, com Costa a reconhecer o trabalho do seu antecessor, enquanto o opositor o acusava de ser um símbolo de continuidade de um passado problemático. Noronha Lopes, por sua vez, apresentou-se como uma força de reforma e método, mas foi acusado por Rui Costa de estar agora próximo de Vieira. A gestão desportiva foi outro ponto de discórdia, com o nome de Mário Branco, diretor desportivo pretendido por Noronha Lopes, a ser um tema central.

Sobre o treinador José Mourinho, Noronha Lopes afirmou que "nenhum treinador está acima do Benfica", enquanto Rui Costa criticou o que considerou ser uma mudança de posição do seu adversário.

Analistas e figuras ligadas ao clube, como Humberto Coelho, consideraram o debate pouco esclarecedor em alguns pontos, mas a maioria das análises nos artigos aponta para uma prestação mais sólida de Rui Costa, que parte com vantagem da primeira volta.