O cenário político começa a definir-se com alianças e estratégias a serem delineadas.
O almirante Gouveia e Melo, candidato a Belém, reagiu às acusações de ser de esquerda, considerando-as "curiosas" e criticando "os velhos rótulos e maniqueísmos [que] apenas servem para nos dividir".
A sua escolha de Rui Rio como mandatário nacional foi uma das surpresas da semana, com o antigo líder do PSD a defender a independência do candidato. Por outro lado, Luís Marques Mendes consolidou a sua base de apoio no centro-direita, recebendo declarações de apoio do antigo primeiro-ministro Durão Barroso, que elogiou a sua moderação e experiência, e do ex-ministro do CDS, Pedro Mota Soares.
No campo da esquerda, o Livre oficializou o seu apoio ao deputado Jorge Pinto, que apresentou a sua candidatura como "da esquerda democrática, ecologista, europeísta" e "defensora intransigente dos direitos humanos".
André Ventura, líder do Chega, também se mantém no centro das atenções, com os restantes candidatos a debaterem a melhor forma de o confrontar, na esperança de o defrontar numa segunda volta.














