Após um atraso de quatro meses, os quatro novos helicópteros do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) estão agora a operar em pleno, assegurando a cobertura de emergência médica aérea em todo o território continental 24 horas por dia, sete dias por semana. Esta medida representa um reforço significativo na capacidade de resposta do sistema de saúde. A entrada em pleno funcionamento dos quatro aparelhos, sediados nas bases de Macedo de Cavaleiros, Viseu, Évora e Loulé, foi confirmada a partir deste sábado. O concurso público internacional, no valor de cerca de 77 milhões de euros, tinha sido adjudicado à empresa maltesa Gulf Med Aviation Services, e previa o início da operação a 1 de julho, o que não se verificou.
O INEM anunciou agora que está assegurada "a disponibilidade permanente" do serviço.
No entanto, persistem algumas questões logísticas, como a falta de um hangar definitivo na base de Viseu, um problema que se arrasta desde 2019.
Apesar disso, a empresa responsável pelas aeronaves avançou com a operação para garantir a cobertura nacional, cumprindo finalmente o objetivo de ter uma resposta aérea de emergência permanentemente ativa em todo o país.
Em resumoO serviço nacional de helicópteros de emergência médica está agora totalmente operacional, com quatro novas aeronaves a funcionar 24/7. A medida, que sofreu um atraso de quatro meses, reforça a capacidade de resposta do INEM, apesar de ainda existirem questões logísticas por resolver, como a construção de um hangar em Viseu.