Numa carta conjunta, o grupo de desfiliados expressa a sua "desilusão" com o rumo atual do partido, alegando motivos de "coerência ideológica, ética e pessoal". As principais críticas dirigem-se à atual direção, acusada de promover uma "ausência de autocrítica" e uma "negação da realidade" face à perda de eleitorado e de representatividade política.
Os subscritores lamentam que "o PAN deixou de ser quem era" e que o seu projeto "falhou". Esta vaga de saídas surge meses depois de, em julho, ter sido tornada pública uma carta aberta que pedia uma avaliação da liderança do partido "sem receio de ter de mudar". Em resposta a esta contestação interna, a direção do PAN comunicou que, apesar das saídas, o partido continua a registar novas filiações, procurando desvalorizar o impacto da cisão.














